Cianureto
Está
entre os venenos mais letais conhecidos pelo homem. Possui típico odor
amargo, sendo um erro fatal tentar identificar o veneno pelo seu odor. Pode
ser encontrado em vegetais como a mandioca, ou produzido em
laboratório. A forma de contaminação desse veneno é através de ingestão
ou inalação (pois o veneno é encontrado em forma de gás ou pó), e a dose
necessária para matar um homem é aproximadamente 5 miligramas por
quilo.
Os sintomas e sinais de envenenamento por cianureto estão directamente
relacionados com a dose de cianeto, a via de exposição e o tipo de
composto. Poucos minutos após a ingestão de uma dose baixa do veneno,
sintomas como dores de cabeça, agitação, náuseas, desmaios, vômitos,
confusão e incontinência podem ser notados. Exposição
a concentrações mais elevadas pode provocar hipertensão seguida de
hipotensão, taquicardia seguida de bradicardia, dispneia, descoordenação
de movimentos, convulsões, cianose, coma e disfunção cardíaca ou
respiratória que pode ser fatal.
Supostamente o cianureto foi muito utilizado em suicídios
na Segunda Guerra Mundial, por espiões de ambos os lados do conflito
que, ao se verem cercados por forças inimigas, optavam por pôr termo à
própria vida para não serem capturados. A ingestão de uma dose de 0,5 a
1mg seria suficiente para matar instantaneamente um adulto. Nos campos
de extermínio alemães da Segunda Guerra Mundial, foi usado um gás tóxico
a base de cianureto, conhecido como Zyklon B ("Ciclone B") nas câmaras de gás.
Estricnina
Este veneno contamina através de ingestão, inalação ou contato com as mucosas. A dose letal da estricnina é de 2,3 miligramas por quilo. O veneno não possui antídoto – o máximo que se pode fazer atualmente é amenizar os sintomas utilizando Diazepan intravenoso. Mata através de convulsões e espasmos musculares violentos, até resultar na asfixia do contaminado.
Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. No passado já foi usada como anabolizante, para aumentar as contrações musculares de atletas!
Sarin
O gás Sarin foi criado em laboratório pelos nazistas no ano de 1939. É
uma das armas químicas mais poderosas que existem. Em contato com o
organismo, o veneno debilita os músculos, causando parada cardíaca e
respiratória. Foi esse o gás usado num atentado ao metrô de Tóquio em
1995, que matou 12 pessoas e feriu outras 5 mil. Para ser letal, a
dosagem é de 0,5 miligrama/kg.
Ricina
Extraído da mamona, este veneno é considerado o
mais perigoso de origem vegetal. As principais formas de contaminação
são a ingestão e a inalação. O
envenenamento provoca dor de estômago, diarreia e vômito com sangue. Uma
semente de mamona tem ricina suficiente para matar uma criança. De tão letal, é usada até em ataques bioterroristas.
Toxina Diftérica
Esta toxina
se encontra no bacilo Corynebacterium diphtheriae – a forma de
contaminação é através de gotículas de saliva ou espirro de pessoas que
sejam portadoras do bacilo. São necessários apenas 100 nanogramas por
quilos para matar alguém, mas possui antídoto: o soro antidiftérico.
O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Há vacina contra difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20%.
Shiga toxina
Estricnina
Este veneno contamina através de ingestão, inalação ou contato com as mucosas. A dose letal da estricnina é de 2,3 miligramas por quilo. O veneno não possui antídoto – o máximo que se pode fazer atualmente é amenizar os sintomas utilizando Diazepan intravenoso. Mata através de convulsões e espasmos musculares violentos, até resultar na asfixia do contaminado.
Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. No passado já foi usada como anabolizante, para aumentar as contrações musculares de atletas!
Sarin
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Efeito do veneno Sarin em um coelho |
Ricina
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Mamona |
Toxina Diftérica
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Lesão de difteria na pele da perna |
O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Há vacina contra difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20%.
Shiga toxina
Encontrado
nas bactérias Shigella e Escherichia, pode ser ingerido através de
bebidas ou alimentos contaminados. A dose letal deste veneno é de 1
nanograma por quilo, e não possui antídoto, mas tratam-se os sintomas
até o veneno ser expelido pelo corpo.
A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue. Se não for tratada, mata 10% dos afetados.
Toxina tetânica
A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue. Se não for tratada, mata 10% dos afetados.
Toxina tetânica
Originado
da bactéria Clostridium tetani, contamina através do contato da pele
com a bactéria. A dose letal é igual e da Shiga toxina, e o nível de
morte chega a 50% das pessoas não tratadas. O antídoto é o soro
antitetânico.
Essa é a toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno por ano no mundo - desse total, metade morre!
Toxina Botulínica
Também
presente em uma bactéria, a Clostridium botulinum, contamina através de
inalação ou ingestão de alimentos ou água infectados. A dose letal é
mínima: 0,4 nanogramas por quilo matariam uma pessoa. Também possui
antídoto, a Antitoxina trivalente eqüina.
Essa é a toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno por ano no mundo - desse total, metade morre!
Toxina Botulínica
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Isso mesmo garotas: o botox! |
Dez
mil vezes mais potente do que os venenos de cobra, essa toxina age
sobre o sistema neurológico, causando paralisia dos músculos
respiratórios e morte. Curiosamente, em pequenas doses, essa substância é
usada em tratamentos estéticos para amenizar rugas - é o famoso Botox.
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