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8 de set. de 2011

Tipos de venenos



                    Cianureto
                    Está entre os venenos mais letais conhecidos pelo homem. Possui típico odor amargo, sendo um erro fatal tentar identificar o veneno pelo seu odor. Pode ser encontrado em vegetais como a mandioca, ou produzido em laboratório. A forma de contaminação desse veneno é através de ingestão ou inalação (pois o veneno é encontrado em forma de gás ou pó), e a dose necessária para matar um homem é aproximadamente 5 miligramas por quilo. 
                    Os sintomas e sinais de envenenamento por cianureto estão directamente relacionados com a dose de cianeto, a via de exposição e o tipo de composto. Poucos minutos após a ingestão de uma dose baixa do veneno, sintomas como dores de cabeça, agitação, náuseas, desmaios, vômitos, confusão e incontinência podem ser notados. Exposição a concentrações mais elevadas pode provocar hipertensão seguida de hipotensão, taquicardia seguida de bradicardia, dispneia, descoordenação de movimentos, convulsões, cianose, coma e disfunção cardíaca ou respiratória que pode ser fatal.
                Supostamente o cianureto foi muito utilizado em suicídios na Segunda Guerra Mundial, por espiões de ambos os lados do conflito que, ao se verem cercados por forças inimigas, optavam por pôr termo à própria vida para não serem capturados. A ingestão de uma dose de 0,5 a 1mg seria suficiente para matar instantaneamente um adulto. Nos campos de extermínio alemães da Segunda Guerra Mundial, foi usado um gás tóxico a base de cianureto, conhecido como Zyklon B ("Ciclone B") nas câmaras de gás. 



             Estricnina


    
                    Este veneno contamina através de ingestão, inalação ou contato com as mucosas. A dose letal da estricnina é de 2,3 miligramas por quilo. O veneno não possui antídoto – o máximo que se pode fazer atualmente é amenizar os sintomas utilizando Diazepan intravenoso. Mata através de convulsões e espasmos musculares violentos, até resultar na asfixia do contaminado. 
                    Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. No passado já foi usada como anabolizante, para aumentar as contrações musculares de atletas! 


            Sarin

Efeito do veneno Sarin em um coelho
                      O gás Sarin foi criado em laboratório pelos nazistas no ano de 1939. É uma das armas químicas mais poderosas que existem. Em contato com o organismo, o veneno debilita os músculos, causando parada cardíaca e respiratória. Foi esse o gás usado num atentado ao metrô de Tóquio em 1995, que matou 12 pessoas e feriu outras 5 mil. Para ser letal, a dosagem é de 0,5 miligrama/kg.


             Ricina

Mamona
                       Extraído da mamona, este veneno é considerado o mais perigoso de origem vegetal. As principais formas de contaminação são a ingestão e a inalação. O envenenamento provoca dor de estômago, diarreia e vômito com sangue. Uma semente de mamona tem ricina suficiente para matar uma criança. De tão letal, é usada até em ataques bioterroristas.


                Toxina Diftérica

Lesão de difteria na pele da perna
                       Esta toxina se encontra no bacilo Corynebacterium diphtheriae – a forma de contaminação é através de gotículas de saliva ou espirro de pessoas que sejam portadoras do bacilo. São necessários apenas 100 nanogramas por quilos para matar alguém, mas possui antídoto: o soro antidiftérico.
                        O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Há vacina contra difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20%.



                        Shiga toxina

                      Encontrado nas bactérias Shigella e Escherichia, pode ser ingerido através de bebidas ou alimentos contaminados. A dose letal deste veneno é de 1 nanograma por quilo, e não possui antídoto, mas tratam-se os sintomas até o veneno ser expelido pelo corpo.
                    A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue. Se não for tratada, mata 10% dos afetados. 
           

                        Toxina tetânica

                          Originado da bactéria Clostridium tetani, contamina através do contato da pele com a bactéria. A dose letal é igual e da Shiga toxina, e o nível de morte chega a 50% das pessoas não tratadas. O antídoto é o soro antitetânico. 
                    Essa é a toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno por ano no mundo - desse total, metade morre! 


                          Toxina Botulínica   

Isso mesmo garotas: o botox!
                         Também presente em uma bactéria, a Clostridium botulinum, contamina através de inalação ou ingestão de alimentos ou água infectados. A dose letal é mínima: 0,4 nanogramas por quilo matariam uma pessoa. Também possui antídoto, a Antitoxina trivalente eqüina.
                         Dez mil vezes mais potente do que os venenos de cobra, essa toxina age sobre o sistema neurológico, causando paralisia dos músculos respiratórios e morte. Curiosamente, em pequenas doses, essa substância é usada em tratamentos estéticos para amenizar rugas - é o famoso Botox. 

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