Powered By Blogger

30 de set. de 2011

Doenças aterrorizantes que a ciência ainda não conseguiu explicar


O mundo está cheio de doenças severas, incluindo mas não limitados aos vírus que chegam a apodrecer órgãos de alguns indivíduos ou causando outros problemas que levam a morte.
Nada é mais assustador do que o desconhecido, e a ciência não poder explicar sobre algumas doenças é algo aterrorizante. muito horrível, e menos ainda sobre a forma de detê-los.
Praga da Dança:
A “Praga da Dança” teve inicio em Julho de 1518, na cidade francesa de Estrasburgo, na Alsácia, onde Frau Troffea, uma mulher, começou a dançar frenéticamente pelas ruas da cidade e só foi parar seis dias depois, quando mais de 30 pessoas já imitavam sua atitude.
Depois de um mês, mais de 400 pessoas já se comportavam da mesma forma, dançando e pulando sem parar, debaixo de um sol forte e um clima relativamente seco. Já em Setembro, centenas dessas pessoas já haviam morrido de ataques cardíacos, derrames etc.
Documentos da época, diziam que se tratava de uma “Dança Involuntária” e que apesar das pessoas estarem dançando freneticamente, tinham em seus rostos expressões de desespero e terror por simplesmente não conseguiam parar de dançar.
Síndrome da Pessoa-Dura (SPS – Stiff Person Syndrome)
Descrita por Moersch e Woltman na Clínica Mayo, em 1956, a síndrome é uma desordem neurológica rara, de etiologia desconhecida, caracterizada pela rigidez progressiva, uma espécie de cãimbra no músculo que nunca vai embora.
Conforme a doença progride, os músculos da vítima endurecem cada vez mais até que estejam completamente paralisados. Em casos graves, a condição resulta em dificuldade respiratória, problemas de deglutição, rupturas musculares e ossos quebrados.
Os médicos não têm ao certo uma idéia porque esta síndrome se desenvolve em algumas pessoas. Poderia ter algo a ver com ter diabetes, que poderia ser uma doença auto-imune, e que poderia ser o resultado de um gene mutante.
Muitos pacientes com SPS têm anticorpos circulantes da enzima descarboxilase do ácido glutâmico (GAD), uma causa auto-imune da doença tem sido postulada, entretanto, os anticorpos GAD não podem ser a única causa, como os diabéticos tipo I possuem anticorpos anti-GAD, e a freqüência da síndrome entre esses pacientes é de 1 em 10.000.
As regiões da proteína GAD (epítopos) reconhecidos por esses anticorpos podem diferir em cada doença. Uma mutação no GLRA1 (receptor glicina) é responsável por alguns casos da síndrome.
O tratamento é principalmente paliativo, utilizando muitas vezes muitas injeções com relaxantes musculares, tais como as benzodiazepinas, que potencializam GABA, porém estes tratamentos perdem a eficácia conforme a doença progride.
Doença do suor excessivo
Essa doença epidêmica de etiologia desconhecida, matou cerca de 3 milhões de pessoas na Inglaterra, entre 1485 e 1551 ne as vítimas eram predominantemente em homens de 15 a 45 anos.
A doença apareceu inicialmente na Inglaterra nos meses de verão do ano de 1485, e foi desaparecendo com a chegada do inverno. Reapareceu em 1508, 1517, 1528 e 1551.
O período de incubação era extremamente curto, a doença matava em 24 horas, chegando a matar em até 3 horas depois do início dos sintomas iniciais que eram de uma doença respiratória aguda com tosse, falta de ar e febre associados a uma sudorese intensa.
Conforme a doença evoluia, os doentes começavam a ficarem prostrados, indisposots, vomitavam e sentiam dores musculares, abdominais e cefaléia intensa.
No estágio final apresentavam confusão mental, delírio, aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos, resultando em morte ocasionada pela rápida falência respiratória associada à desidratação.
Depois de 1551, a doença desapareceu sem ter mais relato na história de novos surtos semelhantes. Apesar de ser uma doença epidêmica de etiologia desconhecida, desconfia-se que tenha sido provavelmente causada por um hantavírus.
Doença nos bezerros na Alemanha
A doença nos bezerros, espalhou-se da Alemanha para a Bélgica, atuando como uma doença transmissível, mas aparentemente não foi encontrado um vírus culpado.
Os bexerros infectados foram vacinados contra todos os tipos de vírus e bactérias das espécies bovina, mas algo aconteceu que adoeceram e apesar dos fazendeiros darem vitaminas e remédios para a coagulação do sangue, os animais sangram em questão de dias, deixando para trás montes de gosma e até mesmo o mais leve toque provoca uma ferida horrível.
Uma das principais teorias, sugerem que de alguma forma os bezerros desenvolvem imunidade contra a própria medula, que se torna gelatinosa e impede a produção de plaquetas e glóbulos brancos do sangue, tornando-os incapazes de formar coágulos de qualquer espécie.
Ebola e Lujo

O surto de Ebola ocorreu a primeira vez na África em 1976 e atingiu matou 90% dos indivíduos que ficaram doentes. O Lujo ficou conhecido a partir de um único incidente que começou na Zâmbia e foi para a África do Sul em 2008, matando 80% das pessoas infectadas.

Tanto o Lujo quanto o Ebola são chamados “febres hemorrágicas”, que causam as pessoas a sangrar até a morte dentro de sua própria pele.

Os médicos não têm idéia de como o vírus é transportado, o problema parece ser que cada vez que uma dessas doenças tem um surto, matam tão rápido que os cientistas não conseguem descobrir a origem.

Prions

Na verdade, existem várias doenças que são causadas por príons, como o kuru, Creutzfeldt (doença de Jakob) e encefalopatia espongiforme bovina, também conhecida como doença da vaca louca.

Todas as doenças prion têm algo em comum, afetam o sistema nervoso central, fazendo milhões de pequenos buracos no cérebro que ficam cada vez maiores ao longo do tempo.

Todas essas doenças podem ser transmitidas da vaca ao ser humano, as pessoas podem tê-las por até quatro anos antes mesmo que apresentem sintomas, e uma vez que a doença se manifeste é incurável.

No caso de carne infectada com a doença das vacas loucas, prions não morrem através do cozimento.

Ninguém sabe de onde vêm os prions, uma vez que não são bactéria, nem vírus, são basicamente proteína que algo deu errado de alguma forma.

Nenhum comentário: