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25 de ago. de 2011

Steve Jobs deixa direção da Apple

Steve Jobs vai abandonar a direção da Apple. O cofundador da multinacional e verdadeiro ícone da indústria tecnológica deixará assim de acompanhar o dia-a-dia da empresa.
Jobs encontra-se desde Janeiro de baixa médica devido a complicações de saúde associadas a um tumor no pâncreas.
Foi sob a liderança de Steve Jobs que a Apple lançou uma série de produtos de sucesso, incluindo o iPod, o iPhone e o iPad.
A partir de agora, a direção ficará a cargo do número dois, Tim Cook.
O mercado asiático é uma das grandes apostas da Apple. No Japão, alguns fãs receiam que a saída de Jobs afete a criatividade da empresa.
“A grande força da Apple sempre foi a criação de novos produtos e receio que isso possa abrandar”, afirma Naoto Fujiwara, jovem de 29 anos, residente em Tóquio.
Por enquanto, os analistas financeiros confiam na solidez da multinacional.
“No curto prazo, não haverá grandes alterações. Poderá haver um sentimento negativo, um fator medo porque o Steve Jobs representou uma grande mudança para a Apple nos tempos mais recentes. Mas, no curto prazo, não haverá grandes alterações porque o ciclo de produtos da Apple é longo e a próxima geração de produtos já foi desenhada”, afirma Mark Newman, analista sénior da Standford C Bernstein em Hong Kong.
Steve Jobs vai permanecer na empresa como presidente do conselho de administração.
Está para breve o lançamento do iphone 5 e há notícias que dão como certa a comercialização de uma versão mais barata do iphone 4 para competir no feroz mercado dos smartphones.


Até mesmo Steve Wozniak, cofundador da Apple, foi pego de surpresa pela renúncia de Steve Jobs como CEO da empresa. Em entrevista por telefone à Bloomberg, Wozniak contou que soube das notícias por um jornalista, que havia ligado para ele perguntando a sua opinião sobre a saída de Jobs do comando da companhia.
Woz afirmou que era o "plano de vida de Jobs trazer a tecnologia ao mundo". O engenheiro diz que só pode falar pelo Steve Jobs que conheceu quando jovem, e que o objetivo dele era ser uma pessoa importante no mundo. Mas agora, por terem se afastado um pouco, embora continuem se falando por telefone e em eventos da Apple, não é capaz de falar dos motivos que levaram Jobs a renunciar.
Ele também foi entrevistado por Gina Smith, coautora da biografia de Woz (iWoz: A verdadeira história da Apple segundo seu cofundador). "Ele teve que sacrificar muita coisa pela Apple. Digo, apenas o seu tempo, todo mundo quer você o dia e à noite, e é isso o que digo por sacrifícios. É exigido muito de alguém estar sob pressão e demandas constantes", disse.
Woz também disse que Steve "merece" um tempo para ele. O engenheiro também não acredita que a "cultura Apple", sua estética ou lealdade dos consumidores vão diminuir com a saída de Jobs do cargo. "Precisamos lembrar que Jobs estava cercado de pessoas fantásticas na Apple, e essas pessoas ainda estão ali. A Apple só precisa estar financeiramente bem", afirmou, acrescentando que um dos sucessos da Apple é criar novos produtos sem influência externa.
"Ele provavelmente será lembrado nos próximos 100 anos como o melhor líder de negócios de nosso tempo. Ele observará a empresa por um tempo, esperando que continue bem. Para uma empresa tão grande como a Apple, a cultura corporativa não muda da noite para o dia. A qualidade das pessoas não muda", afirmou.
Steve Jobs está sendo substituído por Tim Cook, que estava servindo como CEO interino em todas as licenças médicas de Jobs. Cook já trabalhou na IBM e na Compaq e está na Apple desde 1998. A CNN Money afirmou em 2008 que Tim é o "gênio por trás de Steve" e é descrito como uma pessoa conservadora, workaholic e bem educada do sul dos Estados Unidos.

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